Direita x Esquerda

Bem, não estamos falando sobre alguma preferência sobre qual mão usar para escrever, ou, em meses diferentes do No Fap September, a mão usada para bater punheta. Este artigo é sobre a dualidade entre Direita política x Esquerda política, termos criados, com a conotação política, lá no século XVIII, e que, obviamente, como a sociedade mudou pra caralho desde aquela época, foram deturpados e esculhambados, de forma que, hoje, ninguém sabe exatamente o que é direita nem o que é esquerda, e, mais grave ainda, ainda deturpam o significado de extrema-direita e de extrema-esquerda.

Mas vamos voltar às origens.

Em 11 de setembro de 1789, logo no início da revolução francesa, enquanto os deputados decidiam o que fazer com uma porra feita pelo, ainda, rei Luís XVI, eles espontaneamente se dividiram fisicamente em dois lados: na direita, ficaram os monarquistas, liderados por Jean-Joseph Mounier , que queriam aceitar a decisão do rei, e na esquerda quem queria mandar o rei tomar no cu. Esta divisão continuou nos meses seguintes, com os deputados hostis à revolução na direita, e os revolucionários na esquerda. Neste momento nasceu a metáfora Direita x Esquerda na política: direita é quem é conservador, e esquerda quem é revolucionário.

História

A oposição entre direita e esquerda é inevitável: a direita (conservadores) trata a arte de fazer política considerando que o homem é uma merda, e que é preciso preservar os frágeis equilíbrios da sociedade, enquanto que a esquerda ("progressistas" (sic)) quer arrasar tudo e reconstruir do nada, como uma tabula rasa, criando um homem novo perfeito.

Nos últimos séculos, a esquerda tem defendido a pena de morte (necessária para "salvar a Revolução"), a colonização (para expandir a civilização), o regime fantoche de Vichy durante a ocupação nazista da França (por seu pacifismo(!)), ao mesmo que se opôs ao sufrágio feminino (porque as depósitos, naquela época, ouviam demais o que os padres tinham a dizer), e tem um sentimento antissemita.

Por outro lado, a direita se opôs à pena de morte (por caridade cristã), ao colonialismo (em respeito às identidades nacionais), e foi a base da Resistência Francesa (por patriotismo).

No Bostil durante a ditadura do judiciário

Segundo a esquerdista Paula Schmitt, um dos mais de 8000 jornalistas censurados pela ditadura da indústria farmacêutica, a dicotomia Direita x Esquerda não faz mais sentido. A esquerda defende os grandes monopólios, a indústria farmacêutica, apoia a censura, o fascismo sanitário, e o racismo, enquanto que a direita é crítica do excessivo acúmulo de capital, o que, para ela, é paradoxal.

Comentando sobre este artigo, o Diário da Causa Operária diz que a esquerda apontada pela Paula Schmitt não é a "esquerda verdadeira", mas sim a "nova esquerda" representada pelo PSOL, que é a "esquerda pequeno-burguesa". A "esquerda verdadeira" (eles, o PCO) foram contra a vacinação obrigatória, e são contra a censura.

Em quem se diz de direita também existe esta confusão: até caras que se aliaram ao PSOL e PT em um esforço revolucionário e "progressista" para derrubar Bolsonaro se dizem de direita.