Siegfried Ellwanger
Siegfried Ellwanger | |
Nome real | Siegfried Ellwanger Castan |
Apelidos | S.E. Castan |
Residência | Rio Grande do Sul |
Conhecido(a) por | Suas obras literárias |
S.E. Castan, cujo nome verdadeiro é Siegfried Ellwanger Castan, nasceu em 30 de setembro de 1928, em Candelária - RS, e faleceu em 11 de setembro de 2010.
Brasileiro, filho de alemães nacional-socialistas que vieram para cá antes a Segunda Guerra, quando o Brasil ainda era aliado declarado do Terceiro Reich Siegfried era escritor, estudioso revisionista, e declaradamente Nacional-Socialista.
Após o fim da guerra, em 45, ele se sentiu na obrigação de desmentir as acusações contra seu povo, sua raça, e ambos os países que representava, sendo o Brasil e a Alemanha. Essa foi sua motivação para a criação de sua própria editora de livros que ele mesmo produzia, a Editora Revisão, fundada em 1985.
Por meio dela ele publicou diversas obras feitas por ele próprio, e republicou outros títulos como os Livros de Gustavo Barroso e Plínio Salgado. Ele inclusive foi pioneiro na publicação de determinadas obras em língua portuguesa, como por exemplo: Mein Kampf de Adolf Hitler, A Doutrina Do Fascismo de Benito Mussolini, Para Meus Legionários de Corneliu Zelea Codreanu, e alguns dos primeiros títulos de Savitri Devi, dentre outras obras.
Até hoje suas obras são polêmicas por desmentir afirmações da grande mídia de dos judeus sobre a guerra e sobre o Nacional-Socialismo.
A Editora Revisão
Criada no Rio Grande do Sul, em 1987, teve seu primeiro livro editado e escrito pelo próprio Ellwanger, que adotou o pseudônimo de Castan. Holocausto judeu ou Alemão? Nos Bastidores da Mentira do Século, foi lançado em fevereiro de 1988. Nos anos 1990 o livro entrou na lista dos livros mais vendidos entre as publicações negacionistas e Castan envolveu-se em vários processos legais, pelo conteúdo supostamente racista dos livros impressos e veiculados por sua editora. Diante disso viu-se obrigado a valer-se de artifícios para contornar proibições legais e passou a divulgar seus escritos na internet.
Julgamento
Ele foi denunciado por racismo pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul, que recebeu diversas reclamações de judeus e maçons sobre suas obras e a editora em geral. A denúncia foi recebida no ano de 1991 e, nesse ano, foi determinada a busca e apreensão de livros publicados pela Editora Revisão, entre eles, obras do próprio Ellwanger e de outros autores. Em 1995, ocorreu o primeiro julgamento do caso, o qual absolveu Ellwanger na primeira instância. Posteriormente ele foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul mesmo depois de meses a fio juntando migalhas e deslizes cometidos por ele em afirmações para ter como incriminá-lo. Siegfried recorreu ao Supremo Tribunal Federal para que revisassem seu caso, e o julgamento do recurso de Siegfried Ellwanger ao STF durou nove meses, sendo concluído em 17 de setembro de 2003.[1][2]
Livros de sua autoria
- Holocausto: Judeu ou Alemão? Nos Bastidores da Mentira do Século
- Acabou o Gás!... O Fim de um Mito
- S.O.S para Alemanha
- O Catolicismo Traído: A Verdade sobre o Diálogo Católico-Judaico no Brasil
- Inocentes em Nuremberg
Ele também escreveu manuscritos, como Irminsûl, de Varg Vikernes.
Homenagem do Stuka
Em 2005, o grupo de RAC declaradamente nacional-socialista Stuka, lançou uma música em homenagem a Siegfried Ellwanger no álbum Sob a Cruz de Ferro.
A música pode ser ouvida aqui.